Powered By Blogger

domingo, 24 de novembro de 2013

Laminário permanente - Anatomia da Flor


Pratica 12

1. Introdução

 Antera é a porção terminal do estame das flores. São sacos revestidos internamente por tecido esporogênico, onde são produzidos os grãos de pólen. As anteras podem ser formadas por uma ou duas tecas, ou compartimentos, divididos internamente em dois lóculos ou lojas, onde o pólen é armazenado. Nos casos de anteras com duas tecas, estas tecas são unidas entre si e ao filete por um conectivo, tecido semelhante ao do filete. A inserção da antera no filete pode ser dorsal, ventral ou basal.
 Em botânica, o ovário é uma parte do gineceu, que contém os óvulos a asserem fecundados, constituindo a sua parte inferior. O ovário é formado por uma ou mais folhas modificadas que recebem o nome de carpelos que representem os macroporófilos, que poderão ser livres ou fundidos. dentro do ovário há uma ou mais cavidades denominadas 'lóculos' que contem os óvulos em espera para serem fecundados e assim transformarem-se em sementes; o ovário esta destinado a transformar-se em fruto.

2. Objetivo

 Reconhecer os diferentes tipos de estruturas florais nos espécimes vegetais do laminário botânico permanente da instituição.

3. Material


  • 01 Microscópio óptico
  • 05 Lâminas de casa caixa do laminário de botânica
  • 01 Microscópio trinocular acoplado a TV
4. Métodos

  1. Acompanhar a leitura das lâminas através do roteiro de aulas praticas, sendo:
Divisão Angiosperma

Classe Lilipsida ( monocotiledôneas )

15B - Liliaceae - antera (H) - Lilium candidum - Corte transversal 

14B - Liliaceae - ovário (H) - Lilium candidum - Corte transversal

Classe Magnoliopsida ( eudicotiledôneas )

45B - Asclepidaceae - polínea (N) - Asclepias curassavica

18B - Rutaceae - estrutura com grão de polén (H) - Citrus sp. - Corte longitudinal

42B - Ericaceae - ovário de eudicotiledônea (H) - Rhododendron indicum - Corte transversal


 2. Desenhar ou fotografar com o auxilio de uma câmera ou celular, nas objetivas 4x, 10x e 40x

 3. Nomear todas as estruturas anatômicas (tecidos vegetais) nas ilustrações ou fotografias.


Fonte: Manual de aulas praticas em farmacobotânica;

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Anatomia da flor - estruturas florais



Pratica 11

1. Introdução

 A flor é a estrutura reprodutora característica das plantas denominadas espermatófitas ou fanerogâmicas. A função de uma flor é a de produzir sementes através da reprodução sexuada. Para as plantas, as sementes representam o embrião, que irá germinar quando entrar em contato com um substrato propicio; as sementes são o principal meio através do qual as espécies de angiospermas e gimnospermas se perpetuam e se propagam. Todas as espermatófitas possuem flores que produzirão sementes, mas a organização interna da flor é muito diferente nos dois principais grupos de espermatófitas: gimnospermas e angiospermas. As gimnospermas podem possuir flores que se reinem em estróbilos, ou a mesma flor pode ser um estróbilo de folhas férteis. Por sua vez, uma flor típica de angiosperma é composta por quatro tipos de folhas modificadas, tanto estrutural como fisionomicamente, para produzir e proteger os gametas: sépalas, pétalas, estames e carpelo. Nas angiospermas, a flor dá origem, após a fertilização e por transformações de algumas das suas partes, a um fruto que contem as semente.

2. Objetivo

 Reconhecer os diferente tipos de estruturas florais no Hibiscus sp. e transpor este conhecimento para as demais angiospermas.

3. Material

  • 01 Flor de Hibiscus sp.;
  • 01 Pinça ou pincel;
  • 01 Microscópio óptico;
  • 01 Esteromicroscópio ou lupa;
  • 01 Gota de água;
  • 01 Lâmina de barbear;
  • 01 Lâmina;
  • 01 Lamínula;
  • 01 Microscópio trinocular acoplado a TV;

4. Métodos 

  • Identificamos na flor de  Hibiscus sp as anteras e com o auxilio da pinça ou pincel recolhemos alguns grãos de pólen;
  • Espalhamos cuidadosamente pela lâmina, gotejamos a agua e cubrimos com a lamínula;
  • Fotografamos com o auxilio de uma câmera digital nas devidas objetivas;
  • Com a lâmina de barbear fizemos um corte longitudinal na base da flor realçando as estruturas internas da mesma;
  • Observamos esta mesma estrutura no estereomicroscópio;
  • Nomeamos todas as estruturas anatômicas externas e internas nas fotografias;


Flor de hibiscos sp., mais conhecida como graxa de estudante ou bico de princesa ou ibisco.

Corte Longitudinal

No microscópio, 40x - Grãos de Polém

Antera

Carpelo

Ovário

Fonte: Manual de aulas práticas em Farmacobotânica





domingo, 3 de novembro de 2013

Laminário permanente - anatomia da raiz



Pratica 10

1. Introdução

 Na estrutura anatômica da raiz de uma monocotiledônea podemos distinguir: a epiderme (epd) constituída por uma camada de células vivas que reveste a raíz com crescimento primário (sistema dérmico); no sistema fundamental, a zona cortical ou córtex (ctx) constituído geralmente por células de parênquima e cuja camada mais interna é designada endoderme (end), formada por células cuja parede contém algumas zonas suberificadas; a parte externa da zona cortical pode designar-se de exoderme (exd) podendo apresentar várias camadas de células compactadas; o cilindro central (cc) que inclui o sistema vascular apresenta uma camada exterior de células em geral parenquimatosas, formando o periciclo (per), tecidos vasculares (feixes de xilema (xil) e de floema (flo) e, nas raízes desenvolvidas, observa-se a medula (med) zona central da estrutura, preenchida por células parenquimatosas. A estrutura da raiz de uma eudicotiledônea, ainda em crescimento primário, possui epiderme (epd), zona cortical (ctx) e cilindro central (cc), limitado externamente pela endoderme (end).

2. Objetivo

 Reconhecer os diferentes tipos de estruturas radiculares nos espécimes vegetais da coleção do laminário botânico permanente da instituição.

3. Material
  • 01 Microscópio óptico;
  • 04 Lâminas de cada caixa do laminário de botânica;
  • 01 Microscópio trinocular acoplado a TV.

4. Métodos

  • Acompanhar a leitura das lâminas através do roteiro de aulas praticas sendo:
Divisão Angiosperma

Classe Lilipsida (monocotiledôneas)


05B - Liliaceae – mitose – (FA/FG) Allium cepa - ponta da raiz - Corte longitudinal

13B - Iridaceae – raiz monocotiledônea – (H/F) Iris germanica - raiz - Corte transversal

36B - Orchidaceae – velame – (H/F) Cattleya - raiz - Corte transversal

Classe Magnoliopsida (eudicotiledôneas)

10B - Vitaceae – raiz eudicotiledôneas – (H) Cissus gongyloides – raiz - Corte transversal

Fonte: Manual de aulas práticas em Farmacobotânica

domingo, 27 de outubro de 2013

Anatomia do caule - contagem de anéis anuais


Pratica 09


1. Introdução

 A ideia de qualquer organismo vivo é o período de vida que ele tem, considerando desde a sua origem ou surgimento até um ponto determinado no tempo. A idade da árvore como o número de anos transcorridos desde a germinação da semente, ou da brotação das touças de uma raiz, até o momento em que é observado ou medido. Genericamente o estudo da idade e crescimento da árvore, das florestas, e suas implicações são tratados pela epidometria. Os anéis de crescimento resultam da posição sucessiva de camadas de tecidos lenhosos no fuste, em razão da atividade cambial periódica. Assim, a atividade do câmbio vai acrescentando ano a ano camadas justapostas que irão estruturar o material lenhoso, formando os anéis de crescimento.

2. Objetivo

 Estimar a idade de exemplares arbóreos através do método de contagem dos anéis de crescimento secundário.

3. Material

  • 01 Lupa ou estereomicroscópio;
  • 01 Lixa de madeira;
  • 01 a 03 exemplares de discos caulinares; 

4. Métodos

 O anel de crescimento está composto de duas camadas, a primeira de tonalidade mais clara, que é chamada de lenho inicial ou primaveril, e a segunda, de tonalidade mais escura, chamada de lenho tardio ou secundário.

  1. Identificar com um desenho ou fotografia com o auxilio de uma câmera ou celular o lenho primaveril e secundário.
 Essa diferença de crescimento entre os tecidos do lenho inicial e lenho tardio, representados nas camadas justapostas, produz nitidamente áreas concêntricas, que são chamadas de anéis de crescimento.

     2.  Com o auxilio da lixa e do estereomicroscópio tente estimar por contagem a idade dos exemplares de caule.

 Para facilitar a contagem dos anéis de crescimento são utilizados lentes, corantes, luz, álcool, gasolina, raios ultravioletas, polidez da superfície e leve queimadura da superfície dos discos amostrais.


Foto 1: Exemplar; caule da aroeira.

Foto 2: Após ser lixada e pronta para ser passado o álcool e fazer contagem dos anéis.

Foto 3: lenho tardio; mais escuro.


Fonte: Manual de aulas praticas em farmacobotânica

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Laminário permanente - anatomia do caule


Pratica 8

1. Introdução

O caule suporta as folhas, flores, frutos e através dele circulam as seivas. Na sua organização nos apresentam entrenós e gomos laterais, estes podem desenvolver-se originando ramos com folhas e flores. No caule de monocotiledôneas em secção transversal, as partes constituintes são epiderme, o córtex e o cilindro central ou vascular. A epiderme, a estrutura mais externa do caule, é geralmente cutinizada, para prevenir a perda excessiva de água, possui ainda lenticelas e por vezes é provida de pêlos pluricelulares. No caule de dicotiledôneas (estrutura secundária) jovens se encontra o cilindro central, onde xilema e floema estão agrupados em cordões ou feixes concêntricos com disposição típica.

2. Objetivo

Reconhecer os diferentes tipos de estruturas caulinares nos espécimes vegetais.

3. Material
  • 01 Microscópio óptico;
  • 13 Lâminas de cada caixa do laminário de botânica
  • 01 Microscópio trinocular acoplado a TV.
4. Métodos

 Acompanhamos a leitura das lâminas através do roteiro de aulas práticas sendo:

DIVISÃO GIMNOSPERMA


Foto 1: 37B - Pinaceae – pontuações – (H/F) Pinus sp. - caule - Corte longitudinal.

Foto 2: 40B - Pinaceae – canais resiníferos – (H/F) Pinus sp. - caule - Corte transversal

DIVISÃO ANGIOSPERMA  

Classe Lilipsida (monocotiledôneas)

Foto 3: 11B - Poaceae – caule monocotiledônea – (H/F) Zea mays - caule - Corte transversal


Foto 4: 19B - Liliaceae – caule monocotiledônea – (H/F)  Dracaena fragrans - caule - Corte transversal


Foto 5: 26B - Poaceae – caule corte longitudinal – (H/F) Zea mays - caule - Corte longitudinal


Classe Magnoliopsida (eudicotiledôneas)

Foto 6: 04B - Aristolochiaceae – tecido meristemático – (H) Aristolochia gigantea – ponta do caule - Corte longitudinal

Foto 7: 06B - Labiatae – colênquima – (H/F) Leonotis nepetaefolia – caule - Corte transversal

Foto 8: 07B - Cucurbitaceae – floema (placas crivadas) – (H/F) Curcubita sp. - caule - Corte transversal

Foto 9: 08B - Rubiaceae – estrutura primária do caule – (H/F) Coffea arabica - caule - Corte transversal

Foto 10: 25B - Malvaceae – caule – (H/F) Hibiscus sp. - Corte transversal

Foto 11: 31B - Malvaceae - estruturas secundária do caule - (H/F) Triunfetta sp. - caule - Corte transversal

Foto 12: 35B - Rubiaceae – estrutura secundária do caule – (H/F) Coffea arabica - caule - Corte transversal

Foto 13: 44B - Euphorbiaceae – estrutura primária descontínua – (H) Ricinus communis - caule - Corte transversal

5. Conclusão

A estrutura de crescimento secundário observa-se no caule de dicotiledôneas lenhosas e de gimnospermas onde se forma peridermes e tecidos vasculares secundários.
A anatomia do caule, numa estrutura de crescimento primário, apresenta os sistemas de tecidos dérmico, fundamental e vascular, sendo diferente a distribuição relativa dos dois últimos, quando comparada com a da estrutura primária da raiz.

Fonte: Manual de aulas praticas em farmacobotânica
            http://abcdafarmacobotanica.blogspot.com.br

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cortes a mão livre - Anatomia foliar


Pratica 07

1. Introdução

Para uma boa observação ao microscópio o materia deve ser o mais transparente possivel ou pelo menos, translúcido. Tipos de corte:no estudo de determinadoorgão vegetal é indispensavel a utilização de cortes realizados em diferentes posições e em diferentes planos. Os mais comuns são:

  • Cortes Transversais: Feitos num plano perpendicular ao maior do órgão; 
  • Cortes Longitudinais: Feitos num plano paralelo ao maior eixo do órgão;
  • Corte Paradérmico: Cortes superficiais, feitos num plano paralelo á superfície do órgão, sendo utilizados principalmente no estudo de órgãos laminares.

Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:
  • Sempre utilizar lâminas de barbear (gilete) novas;
  • Antes de iniciar os cortes, tornar plana a superficie da peça a ser cortada;
  • Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar e o indicador, na orientação desejada, fazendo a gilete deslizar suave e continuamente sobre a superficie do material, sem aprofundar, para a obtenção de cortes finos;
  • Materiais delicados ou muito pequenos necessitam de um suporte para que possam ser cortados. Pode-se utilizar pedaços de cenouras, medula de embaúba, girassol, ou sabugueiro e cilindros de cortiça ou de isopor.
  • Fazer grandes numeros de cortes, colocando-os em um vidro de relógio ou placa de Petri contendo aguae, a seguir selecionar os mais finos.
  • Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel fino, e colocar a laminula num angulo aproximadamente 45º graus, para evitar a formação de bolhas de ar.
  • Na realização de cortes paradérmicos, prender o material(geralmente folha) sobre o dedo indicador, firmando –o com o dedo polegar e medio, e realizar um corte superficial. Pode-se tamben fazer uma incisão pouco aprofundada e puxar com uma pinça.
  • Para seccionar folhas largas, pode-se dobra-las varias vezes, conseguindo-se assim, grande numero de cortes de uma só vez.
  • Para obtenção ao microscópio, os cortes devem ser colocados entre lâmina e laminula, imersos em liquido de montagem.
2. Objetivo

  •  Confeccionar cortes a mão livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no órgão vegetativo.


3. Material e Métodos

Materiais:
  • 01 Microscópio Óptico;
  • 01 Lâminas de barbear (gilete);
  • 03 Placas de Petri;
  • 10 Lâminas de Microscopia (limpas e secas);
  • 10 Lamínulas de Microscopia (limpas e secas);
  • Folhas de isopor grosso;
  • 01 ml Corante Sudan lV;
  • 01 ml corante Azul de Metileno;
  • 05 ml de Hipoclorito de Sódio 2 %;
  • 01 Folha de Sansevieria sp (Espada de São Jorge)
  • 10 ml de agua destilada (pisseta);
  • 01 Microscópio trilocular acoplado a TV.
Métodos

  •  Montamos no Isopor uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida cortados;
  • Fizemos cortes transversais com laminas de barbear (gilete), paradérmicos, longitudinais radiais e tangenciais  e colocamos nas placas de Petri contendo água destilada;
  • Escolhermos os melhores cortes (finos e transparentes) com o auxilio do pincel (uso pessoal);
  • Colocamos sobre a lâmina, corar (Sudan lV ou Azul de Metileno) ou descorar, cobrimos com a lamínula e observamos  ao microscópio óptico;
  • Fotografamos com o auxilio de uma camêra ou celular (uso pessoal).

 Foto 1: Corte Transversais.

 Foto 2: Corte Paradérmico.

Foto 3: corante Azul de Metileno.

Corte Paradérmico

Podemos observar a presença da epiderme que seria a primeira camada da célula e a presença de estômatos.



Corte Longitudinal

Podemos observar no corte Longitudinal o feixe vascular é visto lateralmente.




Corte Transversal

Podemos observar a epiderme que é a primeira camada da célula, os feixes 
vasculares que seriam os pontos escuros da célula e o parêmquima que seriam as 
células claras.




5. Conclusão

            Após analisados os cortes transversais, longitudinais e abaxiais de folha de Sansevieria SP, com corantes distintos, observou-se que cada um dos corantes deixa uma parte da folha mais visível. Atingindo assim os resultados esperados.

Fonte: http://abcdafarmacobotanica.blogspot.com.br




Laminário permanente - anatomia foliar


Pratica 06

1. Introdução

 A folha é o órgão da planta onde a elaboração dos alimentos orgânicos em presença da luz (fotossíntese), se processa com maior intensidade. As plantas de diferentes ambientes apresentam folhas com estruturas diversas. uma folha composta possui as seguintes partes: o limbo, pecíolo, bainha e estípulas. O limbo é a principal sede da fotossíntese, sua ausência é excepcional. Por ter que se adaptar as condições variadas do ambiente onde as plantas se encontram, ele apresenta uma grande diversificação morfológica.

2. Objetivo

Reconhecer os diferentes tipos de estruturas foliares nos espécimes vegetais da coleção do laminário botânico.

3. Material e Métodos

  • 01 microscópio óptico;
  • 05 laminas de cada caixa do laminário; nº 29B; 39B; 43B; 12B; 32B; 38B e 46B;
  • 01 microscópio trinocular acoplado a TV

Métodos

Realizamos através do microscópio a leitura das seguintes lâminas:

29B – Poaceae – epiderme destacada- estômatos (H) / Zea mays – folha – corte paradérmico;

39B – Theaceae – esclerênquima (H/F) / Thea sinensis. – folha- corte transversal;

43B – Pináceas – canais resiníferos (H/F) / Pinus sp – folha – corte transversal;

12B – Poaceae – ausência de parênquima paliçádico (H/E) / Stenotaphrum secundatum - folha– corte transversal;

32B – Araceae – câmaras aerenquimáticas (H) / Zantedeschia sp – folha – corte transversal;

38B – Apocynaceae – criptas estomáticas (H/F)/ Nerium oleander – folha – corte transversal;

46B – Liliaceae – reforços fibrosos e cutícula (H/F)/ Yucca sp – folha – corte transversal;


4. Resultados e Discussão


29B – Poaceae – Zea mays - foi possível identificar os estômatos na epiderme de monocotiledônea vistos de frente e ficam em fileiras ao longo da folha.

Foto 1: Poaceae – Zea mays - Objetiva de 40x 

39B – Theaceae – Thea sinensis - identificou-se as esclerênquimas, podemos  notar  ,na nervura central, um feixe protegido por uma camada de células de paredes espessas, que envolvem totalmente o feixe. Estas células que são reforçadas por deposição de lignina, constituem as células esclerenquimáticas.

Foto 2: Theaceae – Thea sinensis - Objetiva de 40x.

43B – Pináceas –  Pinus sp – Observamos na estrutura da folha Pinus sp a presença de canais resiníferos onde ocorre a produção de resinas.

Foto 3: Pináceas –  Pinus sp - Objetiva de 40x.

12B – Poaceae – Stenotaphrum secundatum - Ressaltamos, nesta lâmina a ausência de parênquima paliçádico que é característica das folhas monotiledôneas.

Foto 4: Poaceae – Stenotaphrum secundatum - Objetiva de 40x.

32B – Araceae – Zantedeschia sp - Observamos na estrutura da folha de Zantedeschia aethiopica 1 grandes camaras  aerenquimáticas formadas por uma ou duas fileiras de células que incluem abundante cloroplastos.Na zona mediana do limbo localizam – se feixes vasculares delicados, que ficam relacionadas com varias camadas.

Foto 5: Araceae – Zantedeschia sp - Objetiva de 40x.

38B – Apocynaceae – Nerium oleander - Observamos que esta lâmina apresenta uma característica importante de planta, adaptadas à ambientes caracterizados pelo baixo suprimento de agua. Nas plantas de cerrado e de clima muito quente e seco como no caso da Nerium oleander, aparecem nas folhas diversas cavidades profundas (Criptas Estomáticas),coberta de pelos em suas bordas e cujos fundo alojam – se os estômatos.

Foto 6:  Apocynaceae – Nerium oleander - Objetiva de 40x.

46B – Liliaceae – Yucca sp - Observamos que a estrutura da folha de Yuca é bastante peculiar, diferentes das folhas comuns. Ela é de consistência semi coreacea(dura), com o seu parênquima apresentando conformação especifica. Aparece, no seu todo muitos feixes distribuídos irregularmente. Nos feixes observamos reforços fibrosos em torno do floema e podemos notar também cutículas espessa nas duas epidermes.

 Foto 7: Objetiva de 10x

Foto 8: Liliaceae – Yucca sp - Objetiva de 40x.

5. Conclusão
                Após analisar o lâminário, concluirmos que é possível reconhecer os diferentes tipos de estruturas foliares nos espécimes vegetais da coleção do lâminário botânico permanente da instituição. Dessa forma foi alcançado satisfatoriamente o propósito da aula.

Fonte: http://abcdafarmacobotanica.blogspot.com.br 
Foto 3, blog Farmacobotânica 


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Laminário permanente – substâncias ergásticas presentes nas folhas


Prática 05



1. Introdução

   As substâncias ergásticas, ou seja, produtos do metabolismo vegetal primário ou segundário possuem grande valor taxonômico e filogênico em varios grupos de vegetais, nos quais a utilização da microscopia eletrônica possibilita ampliar o conhecimento celular e refinar os detalhes estrututurais.

2. Objetivo

   Observar a presença de substâncias ergásticas nos vegetais da coleção do laminário botânico.


3. Material e Métodos

Materiais:
  • 01 Microscópio óptico;
  • 04 lâminas da caixa do laminário de botânica nº 03B; 09B; 47B e 48B.
  • 01microscópio trinocular acoplado a TV.
Métodos

 Realizou-se através do microscópio a leitura das seguintes lâminas:

03B- Moraceae – carbonato de cálcio (corantes: hematoxilina/ fucsina básica) / Ficus retusa – folha – corte transversal;

09B – Myrtaceae – glândulas (corantes: hematoxilina/ fucsina) / Eucaliptus sp. – folha- corte transversal;

47B – Papilionaceae – fibras cristalíferas (corantes: hematoxilina/fucsina) / Cassia alata – pecíolo – corte longitudinal;

48B – Aracaceae – câmaras com oxalato de cálcio (corantes: hematoxilina/ fucsina) / Philodendron sp.- pecíolo – corte transversal.


4. Resultados e Discussão

03B - Moraceae - foi possível identificar as druzas (cristais) formados por carbonato de cálcio e oxalato de cálcio, que são substâncias ergásticas inorgânicas.

Foto 1: Moraceae. Objetiva de 40x

Foto 2: Moraceae. Objetiva de 40x

09B - Myrtaceae – identificou-se as glândulas produtoras de óleos, produz e armazena os óleos terpenóides, são circulares com os ductos secretores voltados para a face abaxial. Nessa lâmina observou-se que possui mais parênquima paliçádico.

Foto 3: Myrtaceae. Objetiva de 40x

47B - Papilonaceae – observou-se ao lado do xilema células que possuem alguns cristais, que são formadas de oxalato de cálcio, que são as fibras cristalísticas.

 Foto 4: Papilonaceae. Objetiva de 40x

Foto 5: Papilonaceae. Objetiva de 40x

48B - Aracaceae – foi possível observar druzas em formato de estrelas, que são formadas por cristais de oxalato de cálcio.

 Foto 6: Aracaceae. Objetiva de 10x

Foto 7: Aracaceae. Objetiva de 40x

5. Conclusão

         Após analisar o resultado conclui-se que é possível identificar a presença das substâncias ergásticas nos vegetais presentes nas lâminas.


Fonte: http://abcdafarmacobotanica.blogspot.com.br