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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cortes a mão livre - Anatomia foliar


Pratica 07

1. Introdução

Para uma boa observação ao microscópio o materia deve ser o mais transparente possivel ou pelo menos, translúcido. Tipos de corte:no estudo de determinadoorgão vegetal é indispensavel a utilização de cortes realizados em diferentes posições e em diferentes planos. Os mais comuns são:

  • Cortes Transversais: Feitos num plano perpendicular ao maior do órgão; 
  • Cortes Longitudinais: Feitos num plano paralelo ao maior eixo do órgão;
  • Corte Paradérmico: Cortes superficiais, feitos num plano paralelo á superfície do órgão, sendo utilizados principalmente no estudo de órgãos laminares.

Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:
  • Sempre utilizar lâminas de barbear (gilete) novas;
  • Antes de iniciar os cortes, tornar plana a superficie da peça a ser cortada;
  • Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar e o indicador, na orientação desejada, fazendo a gilete deslizar suave e continuamente sobre a superficie do material, sem aprofundar, para a obtenção de cortes finos;
  • Materiais delicados ou muito pequenos necessitam de um suporte para que possam ser cortados. Pode-se utilizar pedaços de cenouras, medula de embaúba, girassol, ou sabugueiro e cilindros de cortiça ou de isopor.
  • Fazer grandes numeros de cortes, colocando-os em um vidro de relógio ou placa de Petri contendo aguae, a seguir selecionar os mais finos.
  • Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel fino, e colocar a laminula num angulo aproximadamente 45º graus, para evitar a formação de bolhas de ar.
  • Na realização de cortes paradérmicos, prender o material(geralmente folha) sobre o dedo indicador, firmando –o com o dedo polegar e medio, e realizar um corte superficial. Pode-se tamben fazer uma incisão pouco aprofundada e puxar com uma pinça.
  • Para seccionar folhas largas, pode-se dobra-las varias vezes, conseguindo-se assim, grande numero de cortes de uma só vez.
  • Para obtenção ao microscópio, os cortes devem ser colocados entre lâmina e laminula, imersos em liquido de montagem.
2. Objetivo

  •  Confeccionar cortes a mão livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no órgão vegetativo.


3. Material e Métodos

Materiais:
  • 01 Microscópio Óptico;
  • 01 Lâminas de barbear (gilete);
  • 03 Placas de Petri;
  • 10 Lâminas de Microscopia (limpas e secas);
  • 10 Lamínulas de Microscopia (limpas e secas);
  • Folhas de isopor grosso;
  • 01 ml Corante Sudan lV;
  • 01 ml corante Azul de Metileno;
  • 05 ml de Hipoclorito de Sódio 2 %;
  • 01 Folha de Sansevieria sp (Espada de São Jorge)
  • 10 ml de agua destilada (pisseta);
  • 01 Microscópio trilocular acoplado a TV.
Métodos

  •  Montamos no Isopor uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida cortados;
  • Fizemos cortes transversais com laminas de barbear (gilete), paradérmicos, longitudinais radiais e tangenciais  e colocamos nas placas de Petri contendo água destilada;
  • Escolhermos os melhores cortes (finos e transparentes) com o auxilio do pincel (uso pessoal);
  • Colocamos sobre a lâmina, corar (Sudan lV ou Azul de Metileno) ou descorar, cobrimos com a lamínula e observamos  ao microscópio óptico;
  • Fotografamos com o auxilio de uma camêra ou celular (uso pessoal).

 Foto 1: Corte Transversais.

 Foto 2: Corte Paradérmico.

Foto 3: corante Azul de Metileno.

Corte Paradérmico

Podemos observar a presença da epiderme que seria a primeira camada da célula e a presença de estômatos.



Corte Longitudinal

Podemos observar no corte Longitudinal o feixe vascular é visto lateralmente.




Corte Transversal

Podemos observar a epiderme que é a primeira camada da célula, os feixes 
vasculares que seriam os pontos escuros da célula e o parêmquima que seriam as 
células claras.




5. Conclusão

            Após analisados os cortes transversais, longitudinais e abaxiais de folha de Sansevieria SP, com corantes distintos, observou-se que cada um dos corantes deixa uma parte da folha mais visível. Atingindo assim os resultados esperados.

Fonte: http://abcdafarmacobotanica.blogspot.com.br




Laminário permanente - anatomia foliar


Pratica 06

1. Introdução

 A folha é o órgão da planta onde a elaboração dos alimentos orgânicos em presença da luz (fotossíntese), se processa com maior intensidade. As plantas de diferentes ambientes apresentam folhas com estruturas diversas. uma folha composta possui as seguintes partes: o limbo, pecíolo, bainha e estípulas. O limbo é a principal sede da fotossíntese, sua ausência é excepcional. Por ter que se adaptar as condições variadas do ambiente onde as plantas se encontram, ele apresenta uma grande diversificação morfológica.

2. Objetivo

Reconhecer os diferentes tipos de estruturas foliares nos espécimes vegetais da coleção do laminário botânico.

3. Material e Métodos

  • 01 microscópio óptico;
  • 05 laminas de cada caixa do laminário; nº 29B; 39B; 43B; 12B; 32B; 38B e 46B;
  • 01 microscópio trinocular acoplado a TV

Métodos

Realizamos através do microscópio a leitura das seguintes lâminas:

29B – Poaceae – epiderme destacada- estômatos (H) / Zea mays – folha – corte paradérmico;

39B – Theaceae – esclerênquima (H/F) / Thea sinensis. – folha- corte transversal;

43B – Pináceas – canais resiníferos (H/F) / Pinus sp – folha – corte transversal;

12B – Poaceae – ausência de parênquima paliçádico (H/E) / Stenotaphrum secundatum - folha– corte transversal;

32B – Araceae – câmaras aerenquimáticas (H) / Zantedeschia sp – folha – corte transversal;

38B – Apocynaceae – criptas estomáticas (H/F)/ Nerium oleander – folha – corte transversal;

46B – Liliaceae – reforços fibrosos e cutícula (H/F)/ Yucca sp – folha – corte transversal;


4. Resultados e Discussão


29B – Poaceae – Zea mays - foi possível identificar os estômatos na epiderme de monocotiledônea vistos de frente e ficam em fileiras ao longo da folha.

Foto 1: Poaceae – Zea mays - Objetiva de 40x 

39B – Theaceae – Thea sinensis - identificou-se as esclerênquimas, podemos  notar  ,na nervura central, um feixe protegido por uma camada de células de paredes espessas, que envolvem totalmente o feixe. Estas células que são reforçadas por deposição de lignina, constituem as células esclerenquimáticas.

Foto 2: Theaceae – Thea sinensis - Objetiva de 40x.

43B – Pináceas –  Pinus sp – Observamos na estrutura da folha Pinus sp a presença de canais resiníferos onde ocorre a produção de resinas.

Foto 3: Pináceas –  Pinus sp - Objetiva de 40x.

12B – Poaceae – Stenotaphrum secundatum - Ressaltamos, nesta lâmina a ausência de parênquima paliçádico que é característica das folhas monotiledôneas.

Foto 4: Poaceae – Stenotaphrum secundatum - Objetiva de 40x.

32B – Araceae – Zantedeschia sp - Observamos na estrutura da folha de Zantedeschia aethiopica 1 grandes camaras  aerenquimáticas formadas por uma ou duas fileiras de células que incluem abundante cloroplastos.Na zona mediana do limbo localizam – se feixes vasculares delicados, que ficam relacionadas com varias camadas.

Foto 5: Araceae – Zantedeschia sp - Objetiva de 40x.

38B – Apocynaceae – Nerium oleander - Observamos que esta lâmina apresenta uma característica importante de planta, adaptadas à ambientes caracterizados pelo baixo suprimento de agua. Nas plantas de cerrado e de clima muito quente e seco como no caso da Nerium oleander, aparecem nas folhas diversas cavidades profundas (Criptas Estomáticas),coberta de pelos em suas bordas e cujos fundo alojam – se os estômatos.

Foto 6:  Apocynaceae – Nerium oleander - Objetiva de 40x.

46B – Liliaceae – Yucca sp - Observamos que a estrutura da folha de Yuca é bastante peculiar, diferentes das folhas comuns. Ela é de consistência semi coreacea(dura), com o seu parênquima apresentando conformação especifica. Aparece, no seu todo muitos feixes distribuídos irregularmente. Nos feixes observamos reforços fibrosos em torno do floema e podemos notar também cutículas espessa nas duas epidermes.

 Foto 7: Objetiva de 10x

Foto 8: Liliaceae – Yucca sp - Objetiva de 40x.

5. Conclusão
                Após analisar o lâminário, concluirmos que é possível reconhecer os diferentes tipos de estruturas foliares nos espécimes vegetais da coleção do lâminário botânico permanente da instituição. Dessa forma foi alcançado satisfatoriamente o propósito da aula.

Fonte: http://abcdafarmacobotanica.blogspot.com.br 
Foto 3, blog Farmacobotânica